sexta-feira, 29 de junho de 2007

Facil e Dificil !

Falar é completamente fácil ; quando se tem palavras em mente que expressem a nossa opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes; o que realmente queremos dizer...

Fácil é julgar pessoas que ; estão a ser expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os nossos erros...

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém ; dizer o que ela deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas ; e dizer sempre a verdade quando for preciso...

Fácil é analisar a situação alheia ; e poder aconselhar sobre esta.
Difícil é vivenciar a situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo nos deixa irritados.
Difícil é expressar o amor a alguém ; que realmente te conhece...

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã.
Difícil é questionar e tentar melhorar as atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa...

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração...

Fácil é ver o que queremos ver.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto...

Fácil é brincar como um maluco.
Difícil é ter que ser sério...

Fácil é dizer "ola", ou "como vai ?".
Difícil é dizer "adeus"...

Fácil é abraçar, apertar a mão.
Difícil é sentir a energia que é transmitida...

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só...

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a nossa consciência...

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para ouvir a resposta...

Fácil é querer ser o que quiser.
Difícil é ter certeza do que realmente és...

Fácil é chorar ou sorrir quando se tem vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar (ou vice-versa)...

Fácil é beijar.
Difícil é entregar a alma...

Fácil é ocupar um lugar na agenda telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém...

Fácil é ferir quem nos ama.
Difícil é tentar curar essa ferida...

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las...

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho...

Fácil é exibir a sua vitória a todos.
Difícil é assumir a sua derrota com dignidade...

Fácil é admirar uma lua cheia.
Difícil é ver a sua outra face...

Fácil é viver o presente.
Difícil é se desvencilhar do passado...

Fácil é saber que está rodeado por pessoas queridas.
Difícil é saber que se está a sentir só no meio delas...

Fácil é tropeçar em uma pedra.
Difícil é levantar de uma queda...

Fácil é desfrutar a vida a cada dia.
Difícil é dar-lhe o verdadeiro valor...

Fácil é rezar todas as noites.
Difícil é encontrar Deus nas pequenas coisas... ."Carlos Drumond de Andrade "

@mei o fácil e o dificil... Deculpas pro Post te ontem fez 20 meses e não 18:)

Aproveitem a vid@. Beijos

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Agoras!!

"Já se arrependeu de em determinadas circunstâncias não ter tomado atitudes que viessem, de alguma forma, melhorar a sua vida?
Clarice Lispector, em "Aprendendo a Viver" sabiamente comenta que todos nós, quando fazemos exame de consciência, lembramo-nos de vários agoras que foram perdidos e que não voltam mais.
Que o arrependimento de não ter tido, não ter sido, não ter feito, não ter aceito, costuma ser doloroso e profundo. Na realidade o que nos impede, na maioria das vezes, de ter o que queremos, ser o que sonhamos, fazer o que pensamos e aceitar com o coração é a ousadia que não cultivamos.
A ousadia é, geralmente, escrava do medo... Quantas vezes perdemos a oportunidade de sermos felizes, pelo medo de ter ousadia de amar?
Medo de ousar porque o objeto do amor era mais bonito, mais alto, mais rico, mais jovem, mais velho, mais culto...e depois ...o tempo passou e o agora também...
Quantas vezes perdemos a oportunidade de realizar um grande sonho, por não termos coragem de ousar, de arriscar, deixando para depois ou para mais tarde o que deveria ser naquele agora... Quantas vezes não pronunciamos, no momento oportuno, as palavras que gostaríamos de dizer, pelo medo de parecermos ridículos e imaturos? Quantas vezes ficamos porque tivemos medo de partir? Quantas vezes partimos, porque tivemos medo de ficar? Quantas vezes dizemos baixinho o que, na realidade, gostaríamos de gritar?
Quantos agoras perdemos esquecendo que o risco pode ser a salvação de muitas alegrias de nossas vidas.
O medo que nos impede de sermos ousados agora, também está nos impede de vermos a linda pessoa que poderemos ser...
Não deixemos que nossos momentos passem"...... Beijos ... 18 meses só para ti !!!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

A kali - Recomeçar de novo!

Aqui estou eu ... Just mee, my words and I!

Hoje vou falar da "Kali", nome carinhoso que me foi atribuido... nem eu sabia que a Kali era uma deusa guerreira tão poderosa ... guerreira eu sou...quem me conheçe um pouco sabe bem :).

"Kali , é uma das divindades mais importantes da Índia.Apresenta-se com aspecto terrível e sua tradição inclui sacrifícios animais e mesmo humanos, observados ainda pelos colonizadores ingleses no século XIX. No entanto, é uma representação da natureza. Deusa da morte e da sexualidade, Kali- cujo nome, em sânscrito, significa “negra”- é a parceira favorita de Shiva para seus jogos eróticos. É representada como uma mulher exuberante, que traz um colar de cabeças em volta do pescoço - expressando, assim, a implacabilidade da morte. Mas Kali não é uma deusa do Mal - na verdade, seu papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. Seus devotos são recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem sofrimentos. A figura da Deusa tem quatro braços, o corpo pintado de vermelho sombrio, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço tinha um colar de cabeças humanas, e os flancos, uma faixa de mãos decepadas. Estava em pé sobre um gigante derribado e sem cabeça.Pode-se dizer que Kali é a deusa ideal para contrabalancear situações difíceis, períodos de transição abrupta, eras catastróficas e de crise espiritual e material. Sua representação reflete esse espírito cataclísmico: sangue, caveiras e uma expressão demoníaca.Ela é aquela de quem as pessoas só se aproximam tremendo. Tudo nela causa medo.Ela é o próprio terror.Ela vem de uma época em que os deuses eram duros, em que a vida parecia sujeita a uma ameaça constante, em que a morte era a rainha absoluta. Assim, a palavra Kali significa "A Negra" e, para os indianos, evoca imediatamente a noção de Kala, "O Negro", imagem todo-poderosa e impiedosa do Tempo, que nos conduz à morte, o mais rapidamente possível. Quando Kali dança, dança sobre um cadáver.0 medo que ela suscita vem também de uma ausência de identidade precisa, que a torna inapreensível. Este é um traço comum a muitos deuses ,mas que se agrava no caso de Kali. Ela é um terror fugidio.Quando olhamos, Kali desperta em nós um medo infantil. Ela tem alguma coisa de fantasma aterrorizante. No entanto, ao mesmo tempo, é possível sentir que este medo substancial, este medo fundamental, toca uma corda profunda em cada um de nós, que tentamos em vão proteger e, muitas vezes, ignorar.Kali é o medo verdadeiro, porque não sabemos quem ela é. E ela nos toca no mais íntimo, porque não sabemos quem é . Não há medo. Ou melhor: o medo está em nós, mas nós mesmos somos uma ilusão. Então, por que ter medo do medo? Ou medo de nós mesmos? .... dá que pensar :)..." Beijos para o homem que despertou em mim a Kali que estava escondida, que me fez perder o medo de voltar a acreditar em mim na vida e mundo que me rodeia!